Reflexões. Alice Braga (41) falou sobre a pressão que sofreu na juventude para definir sua sexualidade. Ela compartilhou que, na época, não sabia como se rotular e sentia medo do julgamento dos outros, especialmente no meio artístico, onde temia ser vista como um estereótipo.
Alice lembrou que, na época, essa pressão a fez questionar a si mesma. “A gente fica com medo do que os outros vão achar, se pergunta: ‘Por que eu sou assim?'”. Com o tempo, no entanto, a atriz conseguiu superar esses desafios e hoje se sente mais livre para viver sua sexualidade de forma natural e sem amarras. “Hoje vivo minha vida bem mais aberta”, declarou.
Além de refletir sobre sua trajetória pessoal, Alice também fez um alerta sobre a realidade social do Brasil, ainda considerado um dos países mais homofóbicos e transfóbicos do mundo. “Ainda somos um país altamente homofóbico, transfóbico, o que é muito grave. O Brasil ainda é um dos países que mais mata pessoas trans, homossexuais e bissexuais”, afirmou, destacando a luta pela aceitação e os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+.
A atriz também falou sobre suas dúvidas em relação à maternidade, afirmando que, aos 40 anos, começou a refletir mais sobre o assunto. Embora nunca tenha descartado a ideia de ser mãe, ela ainda não tomou uma decisão e acredita que a maternidade não precisa ser necessariamente física. Além disso, expressou preocupação com o futuro do planeta, o que influencia sua visão sobre ter filhos.
Alice está em um relacionamento com a produtora Renata Brandão, mas prefere manter sua vida pessoal em privado, enquanto segue defendendo a liberdade de expressão e a aceitação da diversidade.