Televisão em luto. Morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira.
Considerado como um dos nomes mais icônicos da comunicação brasileira, ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
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Causa da morte
De acordo com a equipe médica, o pai de Rodrigo, Roger e Jaciar faleceu por falência múltipla de órgãos em decorrência de outros problemas de saúde.
No programa “Encontro”, da Globo, um dos médicos que cuidou dele, o Dr. Nélio Gomes Jr, explicou o que aconteceu com o jornalista.
Ele contou que Cid foi internado com um quadro de infecção no local da diálise que fazia por conta de uma insuficiência renal crônica.
Durante o período acamado, ele teve trombose, pneumonia e desgaste natural do corpo. Com isso, o quadro dele se agravou e ele não resistiu.
“O Cid chegou pra gente no dia 4 de setembro. Ele fez 97 anos, é uma idade bastante avançada. Ele chegou com um quadro – ele fazia diálise em casa, tinha um quadro de insuficiente renal crônica – para mais conforto para ele em casa. Ele apresentou um quadro de infecção por conta da diálise prolongada, já estava há três anos fazendo. Associada com uma infecção urinária. E veio para o hospital. Ele ja tinha um certo grau de atrofia muscular. Teve trombose venosa dos membros e ficou no leito por mais tempo. Um paciente de 97 anos que fica mais tempo acamado, com complicações de uma trombose, peritonite e agoniza esse quadro. E ele sempre se torna um paciente mais grave. Para cuidados mais intensivos, ele veio para a unidade coronariana. Foi um tratamento multidisciplinar”, contou o médico.
“Ele persistiu com diálise internado. Isso acaba levando a um desgaste natural do organismo. O uso de antibióticos, várias mudanças de antibióticos, e uma atrofia muscular importante. Um desgaste natural do organismo, fica um pouco desnutrido. Ele fez nutrição interal e teve nutrição parenteral. Ele teve todo o acolhimento perante todas as complicações que poderia ter. Ele evoluiu para a falência de múltiplos órgãos e a gente perde esse controle final. Ele teve muita dignidade no tratamento final. Com a cabeça boa todos os dias. Ele é um ícone”, completou.