O dono do Sistema Brasileiro de Televisão, Silvio Santos, notabilizou-se pela bem sucedida trajetória de camelô a um dos comunicadores mais influentes da história do país. Ele vangloria-se que nunca trabalhou para nenhum outro empregador, a não ser para si próprio. Ao seu redor, nesta caminhada, brotaram talentos que também conquistaram o seu lugar ao […]
POR Sidney Rezende15/04/2020|9 min de leitura
Isabele Benito. Foto: Divulgação SBT
O dono do Sistema Brasileiro de Televisão, Silvio Santos, notabilizou-se pela bem sucedida trajetória de camelô a um dos comunicadores mais influentes da história do país. Ele vangloria-se que nunca trabalhou para nenhum outro empregador, a não ser para si próprio. Ao seu redor, nesta caminhada, brotaram talentos que também conquistaram o seu lugar ao sol: Eliana, Ratinho, Gugu Liberato, Maisa e Celso Portiolli.
Mesmo com idade avançada, quando muitos se aposentam, Silvio continuou produzindo criações moldadas para a TV que o povão adora. As escolhas do homem do Baú dos últimos anos têm sido mais controversas. Principalmente aquelas numa área que ele nunca dominou bem: o Jornalismo.
De sua lavra nasceram Dudu Camargo, um jovem sorridente e afetado que abordou o futuro patrão na porta do salão do cabeleireiro Jassa, e, ao cair nas graças de Silvio, foi convidado para apresentar um jornal matinal na emissora.
O mesmo Dudu, que atualmente responde a um processo judicial movido pela cantora Simony, que o acusa de assédio por tê-la apalpado em rede nacional durante a cobertura do último Carnaval pela Rede TV.
Outra aposta foi trazer Marcão do Povo, que tornou-se conhecido nacionalmente ao chamar a cantora Ludmilla de “macaca”. O mesmo que este ano tornou-se notícia internacional ao propor ao presidente Jair Bolsonaro a construção de um campo de concentração para infectados pelo novo coronavírus. Marcão teve carreira política meteórica como vereador de sua cidade em Minaçu (GO). Ele foi condenado pela Justiça Eleitoral em 2010 e teve seus direitos políticos cassados por três anos por abuso de poder econômico.
O fato é que SBT, a segunda mais importante rede de televisão do país, tem a tradição de projetar nomes e pavimentar biografias.
Em menor escala, o Rio de Janeiro também acompanhou nos últimos 8 anos, a ascensão de mais uma estrela na companhia: Isabele Benito, de 39 anos. Carismática, dinâmica, ela possui comunicação fácil que logo caiu no gosto do telespectador das tardes. Ela é autora do bordão “É dedo na cara!”.
Talento precoce, aos 17 anos brilhava na sua terra natal, Santo Anastácio, São Paulo. A cidade ficou pequena e ela acumulou experiências em São Paulo e fixou residência no Rio, onde construiu o seu capital profissional.
Repórter, em 2012. Em janeiro de 2013, Isabele assumiu o comando do telejornal SBT Rio. O sucesso na TV abriu portas para ela se tornar comunicadora da Super Rádio Tupi e colunista do jornal O Dia. Atividades que se juntam a outras que complementam sua renda.
As conquistas da sorridente Isabele Benito foram se acumulando, muito por conta de sua ousadia natural e autoconfiança. Cada degrau da escada em que subia, talvez não percebesse, no trato pessoal, ela ia se distanciando dos colegas da Redação. No início, humilde, Isabele atraia a simpatia de todos com o seu magnetismo, mas, com o tempo, a apresentadora parecia ter, como Mario Bros, do jogo eletrônico, mudado de fase. Ela já não frequentava os mesmos ambientes dos demais, dizem os colegas. Os amigos passaram a observar nela uma ostentação que não existia anteriormente. “Hoje ela anda com motorista e tem carro blindado”, contou um deles.
Devido à característica do seu ofício, e por razões da sua evolução na empresa, Isabele deixou de trabalhar nos fins de semana, não mais foi escalada para plantões e ocupou a condição de única estrela da companhia.
De acordo com seus colegas, a explicação para a mudança de comportamento da apresentadora pode estar nas bem sucedidas renovações contratuais. Ela conseguiu melhorar seus vencimentos e incorporou os polêmicos merchans no seu orçamento, aqueles testemunhais que ajudam a aproximar as marcas dos produtos a quem empresta sua credibilidade. Corre nos corredores que o padrão mínimo de ganho para cada inserção é de 10%, podendo chegar até 50% em alguns casos, conforme o valor pago pelo anunciante.
Além desta publicidade complementar ao salário, a jornalista percebeu que poderia multiplicar o caixa e abriu sua própria produtora e, com mão de obra do SBT e de terceiros, ela passou também a trazer clientes, realizar os vídeos e filmes e ser a garota propaganda destes anunciantes. Deu certo. Quando o SBT demitiu contatos publicitários, numa das suas reengenharias empresariais, Benito os contratou e ganhou ainda mais musculatura.
A partir daí, seus colegas jornalistas se incomodaram com a mistura entre o dever de informar da função e os limites ultrapassados pela publicidade. Uma pessoa próxima da apresentadora conta que clientes como “Transpetro, RioPax, prefeituras de Caxias e Nova Iguaçu foram alguns que fizeram parte da carteira dela nestes últimos anos”.
Um ex-funcionário do SBT, que trabalhava próximo a Isabele, conta que chegou a testemunhar algo que não gostou. “Eu me lembro que ocorreram casos em que Isabele ‘tirou o pé’ e não apertou os entrevistados como pede a boa prática jornalística, porque eles eram patrocinadores. E, aí, como fica o ‘dedo na cara’ que ela tanto usa?”, questiona.
Outra crítica, na mesma direção, fala de postura: “A âncora presta serviço para o jornal que ela mesmo apresenta. Tem aí conflito de interesse. É muito estranho”, disse à reportagem um outro colega.
Ela também tem seus simpatizantes, e não são poucos e que reconhecem que Isabele é muito trabalhadora e tem méritos, e que, por isso, “atrai inveja” de “pessoas recalcadas”.
Um colaborador do SBT, também ouvido pelo SRzd, entende o problema de forma diferente: “A locomotiva da casa é ela”, diz ele. Este jornalista afirma que Isabele, “esperta e de raciocínio rápido”, descobriu um modelo que a levou ao enriquecimento. Ele diz que a apresentadora não esconde que está milionária e que teria ouvido que ela comprou vários imóveis, até um prédio de 7 andares na cidade em que nasceu. “Ela sabe ganhar dinheiro”, resumiu.
A frase “a locomotiva da casa” mostra sua força e poderia ser interpretada pelo papel desempenhado ao lado do seu marido, Marcielo Rios, que é seu parceiro profissional. Marcielo, que também é executivo de uma empresa de telefonia italiana, “toma conta da produtora, negocia cachês com prestadores de serviço ou contratações, desempenha papel de contato publicitário na Isabele Benito Produções Ltda, que legalmente atua em atividades de produção e pós-produção cinematográfica”. Ele também é manager da jornalista quando ela é convidada para algum “job”.
Tudo ia muito bem na carreira de Isabele Benito até o surgimento da pandemia do coronavírus. O drama do SBT Rio foi contado pela primeira vez, aqui no SRzd, em reportagem publicada dia 3 de abril deste ano. Os funcionários acusaram a direção da empresa de ter sido lenta na tomada de providências, opinião evidentemente rechaçada pelo SBT.
Segundo o site Notícias da TV, do Uol, “em 21 de março, a apresentadora reportou aos superiores que seu marido, Marcielo Rios, estava com febre muito forte e foi ignorada. Ele fez exames, e dias depois o resultado testou negativo para o novo coronavírus. Isabele seguiu trabalhando normalmente na emissora e compartilhou com alguns amigos, entre eles (o editor de imagens José Augusto Nascimento Silva) Naná, sobre o caso de seu companheiro. Todos ficaram alarmados”.
“Em 26 de março, Rios passou mal, foi levado ao hospital e internado na UTI. Acabou submetido a um novo exame, que indicou positivo para a Covid-19. Isabele ligou para seus chefes imediatamente, perto da meia-noite, e foi afastada. Em 28 de março, ela se submeteu ao teste e somente três dias depois recebeu a confirmação de que também estava infectada”, diz o site. O SBT garante que do dia 27 em diante a apresentadora foi orientada a ficar em casa. “Ela nunca trabalhou positivada”, disse um alto executivo da emissora à nossa reportagem em defesa da própria apresentadora.
A reportagem procurou Isabele Benito para uma entrevista, mas oficialmente o SBT, direto de São Paulo, determinou que a jornalista não se pronunciasse e nos enviou nota oficial: “O SBT está a disposição das autoridades e não irá se manifestar para não prejudicar o andamento das apurações”.
A morte de Naná, na segunda-feira (13), em decorrência do novo coronavírus, chocou a todos. O conteúdo das gravações de whatsapp trocadas com amigos, mais ainda.
O editor de imagem, muito querido entre os colegas, denunciou estar num ambiente inseguro e foco do coronavírus. Os áudios mostram que ele estava inconformado com a permanência de Isabele nas instalações ,já que seu marido estava com sintomas da doença, sem que a direção tenha tomado as devidas providências de afastamento. “Zero verdade, o que Naná disse”, contestou o alto executivo do SBT quanto a acusação de que Isabele deveria ter sido barrada. “Ela é querida por todos e o Naná foi injusto com ela”, diz um amigo.
Doze dias depois da primeira reportagem publicada no SRzd mostrando o drama do SBT Rio diante do coronavírus, o Compliance do Grupo Silvio Santos informou que vai apurar se a direção obrigou os funcionários a seguir o expediente mesmo com sintomas da doença. Funcionários, diretores e integrantes do RH serão ouvidos nos próximos dias. Nesta terça, o Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou uma inspeção sanitária e pediu o fechamento da sede do Rio da emissora de Silvio Santos.
O dono do Sistema Brasileiro de Televisão, Silvio Santos, notabilizou-se pela bem sucedida trajetória de camelô a um dos comunicadores mais influentes da história do país. Ele vangloria-se que nunca trabalhou para nenhum outro empregador, a não ser para si próprio. Ao seu redor, nesta caminhada, brotaram talentos que também conquistaram o seu lugar ao sol: Eliana, Ratinho, Gugu Liberato, Maisa e Celso Portiolli.
Mesmo com idade avançada, quando muitos se aposentam, Silvio continuou produzindo criações moldadas para a TV que o povão adora. As escolhas do homem do Baú dos últimos anos têm sido mais controversas. Principalmente aquelas numa área que ele nunca dominou bem: o Jornalismo.
De sua lavra nasceram Dudu Camargo, um jovem sorridente e afetado que abordou o futuro patrão na porta do salão do cabeleireiro Jassa, e, ao cair nas graças de Silvio, foi convidado para apresentar um jornal matinal na emissora.
O mesmo Dudu, que atualmente responde a um processo judicial movido pela cantora Simony, que o acusa de assédio por tê-la apalpado em rede nacional durante a cobertura do último Carnaval pela Rede TV.
Outra aposta foi trazer Marcão do Povo, que tornou-se conhecido nacionalmente ao chamar a cantora Ludmilla de “macaca”. O mesmo que este ano tornou-se notícia internacional ao propor ao presidente Jair Bolsonaro a construção de um campo de concentração para infectados pelo novo coronavírus. Marcão teve carreira política meteórica como vereador de sua cidade em Minaçu (GO). Ele foi condenado pela Justiça Eleitoral em 2010 e teve seus direitos políticos cassados por três anos por abuso de poder econômico.
O fato é que SBT, a segunda mais importante rede de televisão do país, tem a tradição de projetar nomes e pavimentar biografias.
Em menor escala, o Rio de Janeiro também acompanhou nos últimos 8 anos, a ascensão de mais uma estrela na companhia: Isabele Benito, de 39 anos. Carismática, dinâmica, ela possui comunicação fácil que logo caiu no gosto do telespectador das tardes. Ela é autora do bordão “É dedo na cara!”.
Talento precoce, aos 17 anos brilhava na sua terra natal, Santo Anastácio, São Paulo. A cidade ficou pequena e ela acumulou experiências em São Paulo e fixou residência no Rio, onde construiu o seu capital profissional.
Repórter, em 2012. Em janeiro de 2013, Isabele assumiu o comando do telejornal SBT Rio. O sucesso na TV abriu portas para ela se tornar comunicadora da Super Rádio Tupi e colunista do jornal O Dia. Atividades que se juntam a outras que complementam sua renda.
As conquistas da sorridente Isabele Benito foram se acumulando, muito por conta de sua ousadia natural e autoconfiança. Cada degrau da escada em que subia, talvez não percebesse, no trato pessoal, ela ia se distanciando dos colegas da Redação. No início, humilde, Isabele atraia a simpatia de todos com o seu magnetismo, mas, com o tempo, a apresentadora parecia ter, como Mario Bros, do jogo eletrônico, mudado de fase. Ela já não frequentava os mesmos ambientes dos demais, dizem os colegas. Os amigos passaram a observar nela uma ostentação que não existia anteriormente. “Hoje ela anda com motorista e tem carro blindado”, contou um deles.
Devido à característica do seu ofício, e por razões da sua evolução na empresa, Isabele deixou de trabalhar nos fins de semana, não mais foi escalada para plantões e ocupou a condição de única estrela da companhia.
De acordo com seus colegas, a explicação para a mudança de comportamento da apresentadora pode estar nas bem sucedidas renovações contratuais. Ela conseguiu melhorar seus vencimentos e incorporou os polêmicos merchans no seu orçamento, aqueles testemunhais que ajudam a aproximar as marcas dos produtos a quem empresta sua credibilidade. Corre nos corredores que o padrão mínimo de ganho para cada inserção é de 10%, podendo chegar até 50% em alguns casos, conforme o valor pago pelo anunciante.
Além desta publicidade complementar ao salário, a jornalista percebeu que poderia multiplicar o caixa e abriu sua própria produtora e, com mão de obra do SBT e de terceiros, ela passou também a trazer clientes, realizar os vídeos e filmes e ser a garota propaganda destes anunciantes. Deu certo. Quando o SBT demitiu contatos publicitários, numa das suas reengenharias empresariais, Benito os contratou e ganhou ainda mais musculatura.
A partir daí, seus colegas jornalistas se incomodaram com a mistura entre o dever de informar da função e os limites ultrapassados pela publicidade. Uma pessoa próxima da apresentadora conta que clientes como “Transpetro, RioPax, prefeituras de Caxias e Nova Iguaçu foram alguns que fizeram parte da carteira dela nestes últimos anos”.
Um ex-funcionário do SBT, que trabalhava próximo a Isabele, conta que chegou a testemunhar algo que não gostou. “Eu me lembro que ocorreram casos em que Isabele ‘tirou o pé’ e não apertou os entrevistados como pede a boa prática jornalística, porque eles eram patrocinadores. E, aí, como fica o ‘dedo na cara’ que ela tanto usa?”, questiona.
Outra crítica, na mesma direção, fala de postura: “A âncora presta serviço para o jornal que ela mesmo apresenta. Tem aí conflito de interesse. É muito estranho”, disse à reportagem um outro colega.
Ela também tem seus simpatizantes, e não são poucos e que reconhecem que Isabele é muito trabalhadora e tem méritos, e que, por isso, “atrai inveja” de “pessoas recalcadas”.
Um colaborador do SBT, também ouvido pelo SRzd, entende o problema de forma diferente: “A locomotiva da casa é ela”, diz ele. Este jornalista afirma que Isabele, “esperta e de raciocínio rápido”, descobriu um modelo que a levou ao enriquecimento. Ele diz que a apresentadora não esconde que está milionária e que teria ouvido que ela comprou vários imóveis, até um prédio de 7 andares na cidade em que nasceu. “Ela sabe ganhar dinheiro”, resumiu.
A frase “a locomotiva da casa” mostra sua força e poderia ser interpretada pelo papel desempenhado ao lado do seu marido, Marcielo Rios, que é seu parceiro profissional. Marcielo, que também é executivo de uma empresa de telefonia italiana, “toma conta da produtora, negocia cachês com prestadores de serviço ou contratações, desempenha papel de contato publicitário na Isabele Benito Produções Ltda, que legalmente atua em atividades de produção e pós-produção cinematográfica”. Ele também é manager da jornalista quando ela é convidada para algum “job”.
Tudo ia muito bem na carreira de Isabele Benito até o surgimento da pandemia do coronavírus. O drama do SBT Rio foi contado pela primeira vez, aqui no SRzd, em reportagem publicada dia 3 de abril deste ano. Os funcionários acusaram a direção da empresa de ter sido lenta na tomada de providências, opinião evidentemente rechaçada pelo SBT.
Segundo o site Notícias da TV, do Uol, “em 21 de março, a apresentadora reportou aos superiores que seu marido, Marcielo Rios, estava com febre muito forte e foi ignorada. Ele fez exames, e dias depois o resultado testou negativo para o novo coronavírus. Isabele seguiu trabalhando normalmente na emissora e compartilhou com alguns amigos, entre eles (o editor de imagens José Augusto Nascimento Silva) Naná, sobre o caso de seu companheiro. Todos ficaram alarmados”.
“Em 26 de março, Rios passou mal, foi levado ao hospital e internado na UTI. Acabou submetido a um novo exame, que indicou positivo para a Covid-19. Isabele ligou para seus chefes imediatamente, perto da meia-noite, e foi afastada. Em 28 de março, ela se submeteu ao teste e somente três dias depois recebeu a confirmação de que também estava infectada”, diz o site. O SBT garante que do dia 27 em diante a apresentadora foi orientada a ficar em casa. “Ela nunca trabalhou positivada”, disse um alto executivo da emissora à nossa reportagem em defesa da própria apresentadora.
A reportagem procurou Isabele Benito para uma entrevista, mas oficialmente o SBT, direto de São Paulo, determinou que a jornalista não se pronunciasse e nos enviou nota oficial: “O SBT está a disposição das autoridades e não irá se manifestar para não prejudicar o andamento das apurações”.
A morte de Naná, na segunda-feira (13), em decorrência do novo coronavírus, chocou a todos. O conteúdo das gravações de whatsapp trocadas com amigos, mais ainda.
O editor de imagem, muito querido entre os colegas, denunciou estar num ambiente inseguro e foco do coronavírus. Os áudios mostram que ele estava inconformado com a permanência de Isabele nas instalações ,já que seu marido estava com sintomas da doença, sem que a direção tenha tomado as devidas providências de afastamento. “Zero verdade, o que Naná disse”, contestou o alto executivo do SBT quanto a acusação de que Isabele deveria ter sido barrada. “Ela é querida por todos e o Naná foi injusto com ela”, diz um amigo.
Doze dias depois da primeira reportagem publicada no SRzd mostrando o drama do SBT Rio diante do coronavírus, o Compliance do Grupo Silvio Santos informou que vai apurar se a direção obrigou os funcionários a seguir o expediente mesmo com sintomas da doença. Funcionários, diretores e integrantes do RH serão ouvidos nos próximos dias. Nesta terça, o Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou uma inspeção sanitária e pediu o fechamento da sede do Rio da emissora de Silvio Santos.
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