Em 21 de agosto os moradores de uma faixa de terra dos Estados Unidos verão um sol negro.
É o eclipse solar total, um dos fenômenos mais aguardados pela agência espacial americana, Nasa, neste ano.
No Brasil, ele será visto de forma parcial, quanto mais ao Norte, mais encoberto estará o sol. A última vez que a maioria dos norte-americanos experimentou um eclipse total foi em 1991. Neste ano, de acordo com a Nasa, o fenômeno poderá ser observado por 500 millhões de pessoas de forma total ou parcial: 391 milhões nos Estados Unidos, 35 milhões no Canadá e 119 milhões no México, além da América Central e parte da América do Sul.
O trecho mais intenso para a observação vai de Lincoln Beach, em Oregon, até Charleston, na Carolina do Sul. Nesta região, o sol ficará completamente preto durante pouco tempo, por cerca de 2 minutos e 40 segundos. A transição completa vai durar mais de 4 horas.
No topo do Brasil, no monte Caburaí, o eclipse será parcial: cerca de 50% de escuridão. O trecho contemplado pela penumbra chega até Brasília, mas com apenas 1,96%. Nestas regiões com baixo índice, os observadores podem, talvez, notar apenas uma diminuição do brilho do sol.