Por temor que conflito saia do controle, países alertam Irã a não entrar na guerra

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Mundo. França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos se uniram para mandar um alerta de que não irão tolerar que aliados do grupo extremista Hamas se envolvam no conflito na região, entre Israel e o Hamas, que já ultrapassou a marca de 1.500 mortos. Num comunicado conjunto, os cinco países expressaram o “apoio firme […]

POR Redação SRzd10/10/2023|4 min de leitura

Por temor que conflito saia do controle, países alertam Irã a não entrar na guerra

Imagens de drone mostram Gaza City

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Mundo. França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos se uniram para mandar um alerta de que não irão tolerar que aliados do grupo extremista Hamas se envolvam no conflito na região, entre Israel e o Hamas, que já ultrapassou a marca de 1.500 mortos.

Num comunicado conjunto, os cinco países expressaram o “apoio firme e unido ao Estado de Israel e a condenação inequívoca ao Hamas e a seus terríveis atos de terrorismo”. “As ações do Hamas não têm justificativa, não têm legitimidade e devem ser universalmente condenadas”. “Nada, jamais, justifica o terrorismo”, acrescenta o documento.

A declaração é um reconhecimento, por parte destas nações, que Israel tem o direito de se defender. Porém, um alerta aos aliados do Hamas é o que dá o tom do texto.

“Também pedimos a outros grupos extremistas ou a qualquer Estado que possa tentar tirar proveito da situação, em especial o Irã, que não tente explorar essa situação para outros fins ou estender o conflito para além de Gaza”.

O temor é de um conflito que possa sair do controle ou se espalhar para outros territórios e que o Hamas conclame o Irã para lhe ajudar. Outro recado é direcionado ao Hezbollah, também aliado de Teerã e que, do Líbano, vem demonstrando simpatia ao Hamas.

No centro do mais recente conflito entre o Hamas e Israel, a Faixa de Gaza é uma região palestina localizada em um estreito pedaço de terra na costa oeste do território israelense, na fronteira com o Egito e banhada pelo Mar Mediterrâneo. Gaza tem cerca de 41 km de comprimento e 10 km de largura.

A região é marcada pela pobreza e superpopulação. De acordo com a Organização das Nações Unidas Gaza tem uma população de aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, incluindo cerca de 1,7 milhões de refugiados palestinos. Ainda segundo a ONU, a região tem uma das densidades populacionais mais altas do mundo.

Como começou o conflito entre o Hamas e Israel? A mais recente disputa na região começou em 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque-surpresa contra Israel. Essa foi a mais violenta ação em território israelense dos últimos 50 anos. Os serviços de inteligência do país não conseguiram antecipar a ofensiva.

O grupo Hamas é uma das principais organizações islâmicas nos Territórios Palestinos (são duas áreas não contínuas: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia). Desde 2007, o Hamas controla Gaza, localizada em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel. O grupo é considerado terrorista por países como os Estados Unidos e o Reino Unido, mas tem o apoio do Irã.

As ações se concentraram perto da fronteira da Faixa Gaza, de onde Hamas lançou 5 mil foguetes. Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país. Houve relatos de que os invasores atiraram em pessoas que estavam nas ruas e sequestraram dezenas de israelenses (incluindo mulheres e crianças), levados como reféns para Gaza.

Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação. “Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, logo após o ataque. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.” Ainda em 7 de outubro, Israel lançou bombas em direção à Faixa de Gaza.

Até a última atualização desta reportagem, as mortes já passavam de 1,5 mil, sendo 900 em Israel e quase 700 em Gaza.

Mundo. França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos se uniram para mandar um alerta de que não irão tolerar que aliados do grupo extremista Hamas se envolvam no conflito na região, entre Israel e o Hamas, que já ultrapassou a marca de 1.500 mortos.

Num comunicado conjunto, os cinco países expressaram o “apoio firme e unido ao Estado de Israel e a condenação inequívoca ao Hamas e a seus terríveis atos de terrorismo”. “As ações do Hamas não têm justificativa, não têm legitimidade e devem ser universalmente condenadas”. “Nada, jamais, justifica o terrorismo”, acrescenta o documento.

A declaração é um reconhecimento, por parte destas nações, que Israel tem o direito de se defender. Porém, um alerta aos aliados do Hamas é o que dá o tom do texto.

“Também pedimos a outros grupos extremistas ou a qualquer Estado que possa tentar tirar proveito da situação, em especial o Irã, que não tente explorar essa situação para outros fins ou estender o conflito para além de Gaza”.

O temor é de um conflito que possa sair do controle ou se espalhar para outros territórios e que o Hamas conclame o Irã para lhe ajudar. Outro recado é direcionado ao Hezbollah, também aliado de Teerã e que, do Líbano, vem demonstrando simpatia ao Hamas.

No centro do mais recente conflito entre o Hamas e Israel, a Faixa de Gaza é uma região palestina localizada em um estreito pedaço de terra na costa oeste do território israelense, na fronteira com o Egito e banhada pelo Mar Mediterrâneo. Gaza tem cerca de 41 km de comprimento e 10 km de largura.

A região é marcada pela pobreza e superpopulação. De acordo com a Organização das Nações Unidas Gaza tem uma população de aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, incluindo cerca de 1,7 milhões de refugiados palestinos. Ainda segundo a ONU, a região tem uma das densidades populacionais mais altas do mundo.

Como começou o conflito entre o Hamas e Israel? A mais recente disputa na região começou em 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque-surpresa contra Israel. Essa foi a mais violenta ação em território israelense dos últimos 50 anos. Os serviços de inteligência do país não conseguiram antecipar a ofensiva.

O grupo Hamas é uma das principais organizações islâmicas nos Territórios Palestinos (são duas áreas não contínuas: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia). Desde 2007, o Hamas controla Gaza, localizada em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel. O grupo é considerado terrorista por países como os Estados Unidos e o Reino Unido, mas tem o apoio do Irã.

As ações se concentraram perto da fronteira da Faixa Gaza, de onde Hamas lançou 5 mil foguetes. Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país. Houve relatos de que os invasores atiraram em pessoas que estavam nas ruas e sequestraram dezenas de israelenses (incluindo mulheres e crianças), levados como reféns para Gaza.

Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação. “Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, logo após o ataque. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.” Ainda em 7 de outubro, Israel lançou bombas em direção à Faixa de Gaza.

Até a última atualização desta reportagem, as mortes já passavam de 1,5 mil, sendo 900 em Israel e quase 700 em Gaza.

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