Ex-chanceler explica na CPI busca por cloroquina em sua gestão
O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou, nesta terça-feira (18), durante seu depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, que o Itamaraty buscou ajuda no exterior para importar insumos de cloroquina, atendendo pedido do Ministério da Saúde. + Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal + Senadora Katya Abreu […]
POR Redação SRzd18/05/2021|3 min de leitura
O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou, nesta terça-feira (18), durante seu depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, que o Itamaraty buscou ajuda no exterior para importar insumos de cloroquina, atendendo pedido do Ministério da Saúde.
Uma das linhas de investigação da Comissão é apurar atos do governo que incentivaram o uso deste medicamento, cientificamente comprovado como ineficaz contra a doença. A Associação Médica Brasileira, condena seu uso.
“Em função de um pedido do Ministério da Saúde foi que nós procuramos ajudar a viabilizar uma importação de insumos para farmacêuticas brasileiras produzirem hidroxicloroquina. Já estava contratado, mas a Índia, justamente como havia uma procura mundial, não se sabia se a cloroquina teria uma procura ainda maior, havia bloqueado exportações”, explicou Ernesto.
Perguntado pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB), se houve participação do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) neste processo, Araújo respondeu: “Sim”.
“O Presidente da República, em determinado momento, pediu que o Itamaraty viabilizasse um telefonema dele com o primeiro-ministro [da Índia]”.
Ainda no momento em que foi questionado por Renan, afirmou que sua pasta, enquanto esteve no comando, foi ativa na busca de vacinas juntos aos países produtores dos imunizantes. Amanhã, a CPI segue seus trabalhos e vai receber o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.
O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou, nesta terça-feira (18), durante seu depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, que o Itamaraty buscou ajuda no exterior para importar insumos de cloroquina, atendendo pedido do Ministério da Saúde.
Uma das linhas de investigação da Comissão é apurar atos do governo que incentivaram o uso deste medicamento, cientificamente comprovado como ineficaz contra a doença. A Associação Médica Brasileira, condena seu uso.
“Em função de um pedido do Ministério da Saúde foi que nós procuramos ajudar a viabilizar uma importação de insumos para farmacêuticas brasileiras produzirem hidroxicloroquina. Já estava contratado, mas a Índia, justamente como havia uma procura mundial, não se sabia se a cloroquina teria uma procura ainda maior, havia bloqueado exportações”, explicou Ernesto.
Perguntado pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB), se houve participação do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) neste processo, Araújo respondeu: “Sim”.
“O Presidente da República, em determinado momento, pediu que o Itamaraty viabilizasse um telefonema dele com o primeiro-ministro [da Índia]”.
Ainda no momento em que foi questionado por Renan, afirmou que sua pasta, enquanto esteve no comando, foi ativa na busca de vacinas juntos aos países produtores dos imunizantes. Amanhã, a CPI segue seus trabalhos e vai receber o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.