O Ônibus de viagem da Localima Turismo que caiu de uma ponte em João Monlevade, em Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (4), não tinha autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para transportar passageiros.
“A empresa está cadastrada na ANTT e tem um Termo de Autorização para prestação de serviço regular concedido pela justiça, por liminar. No entanto, o veículo em questão não estava habilitado para prestar o serviço de transporte de passageiros”, disse a agência em nota à imprensa.
Segundo o governo estadual e o Corpo de Bombeiros, o acidente deixou 17 mortos e 27 feridos.
Em nota, a Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros (Anatrip) afirmou que “as empresas de transporte devem cumprir todas as normas que os órgãos públicos impõem, principalmente aquelas que dizem respeito à legalidade de seus serviços, à segurança de seus veículos, ao treinamento e capacitação de seus motoristas, à exigência do seguro de responsabilidade civil e ao respeito e segurança dos usuários”.
Entre os sobreviventes do acidente, está o motorista do veículo, cuja identidade não foi revelada. Testemunhas da tragédia informam que o homem teria pulado antes do carro tombar e fugiu. Ele ainda não foi localizado para falar sobre o que ocorreu.
O governo de Minas Gerais informou, em nota, que não é possível confirmar a versão de que o motorista teria pulado a janela do ônibus e fugido, uma vez que as investigações e identificações das vítimas estão no início.