Sidney Rezende: ‘Lei de Murici no Ministério da Saúde propiciou corrupção’
No quadro “Liberdade de Opinião” desta quarta-feira (7), Sidney Rezende analisou o depoimento da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia à CPI da Covid-19. Ela é apontada como a responsável por autorizar a importação da vacina Covaxin e contradisse os irmãos Miranda ao afirmar que não encontrou nada de atípico no contrato de compra […]
POR Redação SRzd07/07/2021|2 min de leitura
No quadro “Liberdade de Opinião” desta quarta-feira (7), Sidney Rezende analisou o depoimento da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia à CPI da Covid-19. Ela é apontada como a responsável por autorizar a importação da vacina Covaxin e contradisse os irmãos Miranda ao afirmar que não encontrou nada de atípico no contrato de compra do imunizante.
“Essa posição de servidor é difícil para todos e, para Regina Célia, também. Mas me chamou a atenção como funciona a ‘Lei de Murici’ dentro do Ministério da Saúde, quer dizer, ‘cada um por si'”, disse o jornalista.
“Coloca-se de forma compartimentada o funcionamento do processo de trabalho, então, quando ela diz que viu e achou que a quantidade de vacinas não estava correta, pediu para corrigir e mandou para importação. Ou seja, um departamento manda para o outro e de repente cada chefe diz ‘fiz minha parte, não vi nada de errado e mandei pra lá. O que fizeram lá, não sei’.”
“Cada um na ‘Lei de Murici’ não é responsável por nada. Mas tem alguém em cima disso que acompanha o processo e sabe de tudo. É o secretário-executivo e o ministro”, continuou Rezende.
“Ela disse que não recebeu pressão, mas não sabe ou não quis entrar em detalhes de ações de outras áreas e isso propicia a corrupção. Alguém, em algum momento, sem parecer que seja responsável, fez algo errado.”
Assista:
No quadro “Liberdade de Opinião” desta quarta-feira (7), Sidney Rezende analisou o depoimento da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia à CPI da Covid-19. Ela é apontada como a responsável por autorizar a importação da vacina Covaxin e contradisse os irmãos Miranda ao afirmar que não encontrou nada de atípico no contrato de compra do imunizante.
“Essa posição de servidor é difícil para todos e, para Regina Célia, também. Mas me chamou a atenção como funciona a ‘Lei de Murici’ dentro do Ministério da Saúde, quer dizer, ‘cada um por si'”, disse o jornalista.
“Coloca-se de forma compartimentada o funcionamento do processo de trabalho, então, quando ela diz que viu e achou que a quantidade de vacinas não estava correta, pediu para corrigir e mandou para importação. Ou seja, um departamento manda para o outro e de repente cada chefe diz ‘fiz minha parte, não vi nada de errado e mandei pra lá. O que fizeram lá, não sei’.”
“Cada um na ‘Lei de Murici’ não é responsável por nada. Mas tem alguém em cima disso que acompanha o processo e sabe de tudo. É o secretário-executivo e o ministro”, continuou Rezende.
“Ela disse que não recebeu pressão, mas não sabe ou não quis entrar em detalhes de ações de outras áreas e isso propicia a corrupção. Alguém, em algum momento, sem parecer que seja responsável, fez algo errado.”