Calor extremo: ciência aponta grave risco e ONU vê futuro intolerável

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Mundo. Quase cinco vezes mais pessoas morrerão devido ao calor extremo no planeta nas próximas décadas. O alerta é de uma equipe internacional de especialistas após estudo publicado em relatório da Lancet Countdown, nesta quarta-feira (15). O documento acrescenta que, “sem ação sobre as alterações climáticas, a saúde da humanidade corre grave risco. O calor […]

POR Redação SRzd15/11/2023|2 min de leitura

Calor extremo: ciência aponta grave risco e ONU vê futuro intolerável

Temperatura. Arte: MetSul

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Mundo. Quase cinco vezes mais pessoas morrerão devido ao calor extremo no planeta nas próximas décadas. O alerta é de uma equipe internacional de especialistas após estudo publicado em relatório da Lancet Countdown, nesta quarta-feira (15). O documento acrescenta que, “sem ação sobre as alterações climáticas, a saúde da humanidade corre grave risco. O calor letal é apenas uma das muitas formas pelas quais o uso ainda crescente de combustíveis fósseis no mundo ameaça a saúde humana”.

A pesquisa é resultado de uma colaboração internacional de 114 cientistas de 52 centros de pesquisa e agências da ONU de todo o mundo e monitora os impactos das mudanças climáticas na saúde. A publicação anual é feita pela revista científica “The Lancet”, a mais importante e reconhecida sobre medicina e ciência.

Em um cenário em que o mundo aqueça dois graus Celsius até o fim do século (atualmente está no caminho para 2,7ºC), as mortes anuais relacionadas com o calor extremo foram projetadas para aumentar 370% até 2050. Isso representa um aumento de 4,7 vezes. Mais 520 milhões de pessoas sofrerão de insegurança alimentar moderada ou grave até meados do século, de acordo com as projeções, em consequência desse avanço.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, respondeu ao relatório. “Já estamos vendo uma catástrofe humana se desenrolando, com a saúde e os meios de subsistência de milhares de milhões de pessoas em todo o mundo ameaçados por um calor recorde, secas que provocam perdas de colheitas, níveis crescentes de fome, surtos crescentes de doenças infecciosas e tempestades e inundações mortais”, informou em comunicado.

Dann Mitchell, presidente de riscos climáticos na Universidade de Bristol, no Reino Unido, lamentou que os alertas de saúde “já catastróficos” sobre as alterações climáticas “não tenham conseguido convencer os governos mundiais a reduzir as emissões de carbono o suficiente para evitar a primeira meta do Acordo de Paris de 1,5°C”.

Mundo. Quase cinco vezes mais pessoas morrerão devido ao calor extremo no planeta nas próximas décadas. O alerta é de uma equipe internacional de especialistas após estudo publicado em relatório da Lancet Countdown, nesta quarta-feira (15). O documento acrescenta que, “sem ação sobre as alterações climáticas, a saúde da humanidade corre grave risco. O calor letal é apenas uma das muitas formas pelas quais o uso ainda crescente de combustíveis fósseis no mundo ameaça a saúde humana”.

A pesquisa é resultado de uma colaboração internacional de 114 cientistas de 52 centros de pesquisa e agências da ONU de todo o mundo e monitora os impactos das mudanças climáticas na saúde. A publicação anual é feita pela revista científica “The Lancet”, a mais importante e reconhecida sobre medicina e ciência.

Em um cenário em que o mundo aqueça dois graus Celsius até o fim do século (atualmente está no caminho para 2,7ºC), as mortes anuais relacionadas com o calor extremo foram projetadas para aumentar 370% até 2050. Isso representa um aumento de 4,7 vezes. Mais 520 milhões de pessoas sofrerão de insegurança alimentar moderada ou grave até meados do século, de acordo com as projeções, em consequência desse avanço.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, respondeu ao relatório. “Já estamos vendo uma catástrofe humana se desenrolando, com a saúde e os meios de subsistência de milhares de milhões de pessoas em todo o mundo ameaçados por um calor recorde, secas que provocam perdas de colheitas, níveis crescentes de fome, surtos crescentes de doenças infecciosas e tempestades e inundações mortais”, informou em comunicado.

Dann Mitchell, presidente de riscos climáticos na Universidade de Bristol, no Reino Unido, lamentou que os alertas de saúde “já catastróficos” sobre as alterações climáticas “não tenham conseguido convencer os governos mundiais a reduzir as emissões de carbono o suficiente para evitar a primeira meta do Acordo de Paris de 1,5°C”.

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