Bolsonaro estuda acabar com a Justiça do Trabalho

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

O presidente Jair Bolsonaro declarou, na noite da última quinta-feira (03), que estuda dar fim à Justiça do Trabalho. Em entrevista ao SBT, ele afirmou que há algo de errado com o Brasil e que o país tem “mais ações trabalhistas do que o mundo todo”. Esta é a primeira vez que Bolsonaro concede uma […]

POR Redação SRzd04/01/2019|2 min de leitura

Bolsonaro estuda acabar com a Justiça do Trabalho

Jair Bolsonaro. Foto: José Cruz/Agência Brasil

| Siga-nos Google News

O presidente Jair Bolsonaro declarou, na noite da última quinta-feira (03), que estuda dar fim à Justiça do Trabalho. Em entrevista ao SBT, ele afirmou que há algo de errado com o Brasil e que o país tem “mais ações trabalhistas do que o mundo todo”. Esta é a primeira vez que Bolsonaro concede uma entrevista após assumir a presidência da República.

Durante a conversa, ele voltou a dizer que o Brasil possui um excesso de proteção ao trabalhador. Bolsonaro criticou o Ministério Público do Trabalho e destacou um caso envolvendo Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Para o presidente, “não tem cabimento” a multa de R$ 100 milhões que foi estabelecida pelo MP do Trabalho após concluírem que Hang teria induzido funcionários a votar em Bolsonaro durante campanha eleitoral.

Ele também salientou que não pretende acabar com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). No entanto, atuará para flexibilizar os contratos de trabalho pois ele acredita que no Brasil há “muitos direitos e pouco emprego”.

Bolsonaro sabia que ex-assessor do filho ‘fazia rolo’

Na mesma entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro afirmou que sabia que Fabricio Queiroz, ex-assessor do seu filho Flávio, vendia carros e “fazia rolo”. Essa foi a explicação apresentada por Queiroz sobre a movimentação de R$ 1,2 milhão em um ano. Comportamento foi apontado como atípico pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

“Ele falou que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder é ele. O Coaf fala em movimentação atípica, isso não quer dizer que seja ilgal, irregular. Pode ser. Até que ele prove o contrário, não pretendo conversar com ele. Até porque, se eu for conversar com ele, vão falar que eu estou tentando aconselha-lo de uma coisa ou de outra. Não quero contato com ele até que isso venha a ser esclarecido”, disse Bolsonaro

Queiroz recebeu em suas contas bancárias transferências e depósitos feitos por oito funcionários que foram ou estão lotados no gabinete parlamentar de Flávio na Alerj

O presidente Jair Bolsonaro declarou, na noite da última quinta-feira (03), que estuda dar fim à Justiça do Trabalho. Em entrevista ao SBT, ele afirmou que há algo de errado com o Brasil e que o país tem “mais ações trabalhistas do que o mundo todo”. Esta é a primeira vez que Bolsonaro concede uma entrevista após assumir a presidência da República.

Durante a conversa, ele voltou a dizer que o Brasil possui um excesso de proteção ao trabalhador. Bolsonaro criticou o Ministério Público do Trabalho e destacou um caso envolvendo Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Para o presidente, “não tem cabimento” a multa de R$ 100 milhões que foi estabelecida pelo MP do Trabalho após concluírem que Hang teria induzido funcionários a votar em Bolsonaro durante campanha eleitoral.

Ele também salientou que não pretende acabar com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). No entanto, atuará para flexibilizar os contratos de trabalho pois ele acredita que no Brasil há “muitos direitos e pouco emprego”.

Bolsonaro sabia que ex-assessor do filho ‘fazia rolo’

Na mesma entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro afirmou que sabia que Fabricio Queiroz, ex-assessor do seu filho Flávio, vendia carros e “fazia rolo”. Essa foi a explicação apresentada por Queiroz sobre a movimentação de R$ 1,2 milhão em um ano. Comportamento foi apontado como atípico pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

“Ele falou que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder é ele. O Coaf fala em movimentação atípica, isso não quer dizer que seja ilgal, irregular. Pode ser. Até que ele prove o contrário, não pretendo conversar com ele. Até porque, se eu for conversar com ele, vão falar que eu estou tentando aconselha-lo de uma coisa ou de outra. Não quero contato com ele até que isso venha a ser esclarecido”, disse Bolsonaro

Queiroz recebeu em suas contas bancárias transferências e depósitos feitos por oito funcionários que foram ou estão lotados no gabinete parlamentar de Flávio na Alerj

Notícias Relacionadas

Ver tudo