Crime. Três testemunhas no caso que investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond que, segundo a polícia, foi assassinado com um brigadeirão envenenado, foram ouvidas nesta quinta-feira (6) na 25ª DP, no Engenho Novo.
Uma pessoa que prestou depoimento diz saber o passado de Suyany Breschak, mulher que se apresenta como cigana e está presa apontada como mandante do crime. A testemunha, que teve identidade preservada, afirmou ainda que sabe a motivação da morte do empresário. Tanto ela como sua defesa estão sofrendo ameaças da família de Suyany.
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Investigação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido envenenado pela própria namorada, a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está presa.
O caso aconteceu no último dia 17, quando os dois foram vistos pela câmera de segurança do elevador do prédio onde ele morava, no Engenho Novo.
Câmeras de segurança flagraram o empresário pela última vez com vida no condomínio. Ele estava com Júlia no elevador após deixar a piscina do prédio e carregava um prato que poderia conter um doce com veneno.
Os peritos afirmaram terem encontrado morfina no corpo da vítima. A TV Globo teve acesso ao laudo. Os policiais acreditam que Luiz morreu ao ingerir um brigadeirão com 60 comprimidos de Dimorf triturados.
A morfina é o princípio ativo do Dimorf. Clonazepam, aminoclonazepam e cafeína foram outras substâncias encontradas no trato estomacal. A conclusão ocorre nos próximos dias.
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Entenda o caso
Luiz Marcelo foi encontrado morto, em estado avançado de decomposição, após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento, e acionarem as autoridades.
Júlia teria cometido o crime para ficar com bens e dinheiro do parceiro. As autoridades acreditam que ela passou todo o fim de semana no apartamento com o corpo do parceiro, morto de 3 a 6 dias antes de o corpo ser encontrado.
A investigação da 25ª DP (Engenho Novo) também descobriu que Júlia comprou 60 comprimidos de Dimorf em uma farmácia no dia 6 de maio e agiu a mando de Suyany Breschak, a mulher que se apresenta como cigana e que também está detida.