‘A Flor do Buriti’ mostra a história da tribo Krahô

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Por Ana Carolina Garcia, crítica de cinema do SRzd Vencedor do prêmio de melhor equipe na Mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes 2023, “A Flor do Buriti” (A Flor do Buriti – 2023, Portugal/Brasil) chega ao circuito comercial brasileiro na próxima quinta-feira (04/07) levando às telas um pouco da história da tribo Krahô, […]

POR Ana Carolina Garcia02/07/2024|2 min de leitura

‘A Flor do Buriti’ mostra a história da tribo Krahô

A Flor do Buriti. Poster/Divulgação

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Por Ana Carolina Garcia, crítica de cinema do SRzd

Vencedor do prêmio de melhor equipe na Mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes 2023, “A Flor do Buriti” (A Flor do Buriti – 2023, Portugal/Brasil) chega ao circuito comercial brasileiro na próxima quinta-feira (04/07) levando às telas um pouco da história da tribo Krahô, que ocupa cera de 320 mil hectares em Tocantins.

Dirigido por Renée Nader Messora e João Salaviza, “A Flor do Buriti” apresenta à plateia os problemas enfrentados pela tribo, que tem suas terras invadidas constantemente por brancos que, dentre tantas coisas, desmatam e caçam ilegalmente. Uma tribo que ainda lida com a dor do passado, sobretudo a do massacre de 1940, quando muitos de seus integrantes morreram defendendo seu povo.

Com pouco mais de duas horas de duração, o longa também encontra espaço para tecer uma crítica à atuação da Funai por meio da sensação de desamparo de parte dos Krahô, algo observado com mais afinco na sequência que mostra a reunião para decidir se eles rumariam à Brasília para se juntar a outras tribos e lutar pelos direitos dos povos originários.

Abordando temas urgentes, “A Flor do Buriti” é rico em conteúdo, mas a opção de seus realizadores por uma narrativa mais lenta, quase contemplativa, pode dispersar a atenção do espectador.

Sobre Ana Carolina Garcia: Formada em Comunicação Social e pós-graduada em Jornalismo Cultural, Ana Carolina Garcia é autora dos livros “A Fantástica Fábrica de Filmes – Como Hollywood se tornou a capital mundial do cinema” (2011), “Cinema no século XXI – Modelo tradicional na Era do Streaming” (2021) e “100 anos do Império Disney: Da Avenida Kingswell à conquista do universo” (2023). É vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ) desde 2021.

Por Ana Carolina Garcia, crítica de cinema do SRzd

Vencedor do prêmio de melhor equipe na Mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes 2023, “A Flor do Buriti” (A Flor do Buriti – 2023, Portugal/Brasil) chega ao circuito comercial brasileiro na próxima quinta-feira (04/07) levando às telas um pouco da história da tribo Krahô, que ocupa cera de 320 mil hectares em Tocantins.

Dirigido por Renée Nader Messora e João Salaviza, “A Flor do Buriti” apresenta à plateia os problemas enfrentados pela tribo, que tem suas terras invadidas constantemente por brancos que, dentre tantas coisas, desmatam e caçam ilegalmente. Uma tribo que ainda lida com a dor do passado, sobretudo a do massacre de 1940, quando muitos de seus integrantes morreram defendendo seu povo.

Com pouco mais de duas horas de duração, o longa também encontra espaço para tecer uma crítica à atuação da Funai por meio da sensação de desamparo de parte dos Krahô, algo observado com mais afinco na sequência que mostra a reunião para decidir se eles rumariam à Brasília para se juntar a outras tribos e lutar pelos direitos dos povos originários.

Abordando temas urgentes, “A Flor do Buriti” é rico em conteúdo, mas a opção de seus realizadores por uma narrativa mais lenta, quase contemplativa, pode dispersar a atenção do espectador.

Sobre Ana Carolina Garcia: Formada em Comunicação Social e pós-graduada em Jornalismo Cultural, Ana Carolina Garcia é autora dos livros “A Fantástica Fábrica de Filmes – Como Hollywood se tornou a capital mundial do cinema” (2011), “Cinema no século XXI – Modelo tradicional na Era do Streaming” (2021) e “100 anos do Império Disney: Da Avenida Kingswell à conquista do universo” (2023). É vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ) desde 2021.

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