E se a produção de Barbie tivesse sido bancada com a Lei Rouanet?

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Polêmica rosa. Um dos filmes mais esperados do ano, Barbie estreou na última quinta-feira (20). Desde então, o que era para ser um simples momento de entretenimento e lazer para quem tiver interesse em assistir ao longa, virou motivo de frenética discussão. Embora o roteiro seja protagonizado por um brinquedo infantil, o filme não é […]

POR Redação SRzd22/07/2023|3 min de leitura

E se a produção de Barbie tivesse sido bancada com a Lei Rouanet?

Ryan Gosling e Margot Robbie em cena de “Barbie” (Foto: Divulgação/Crédito: Warner Bros)

| Siga-nos Google News

Polêmica rosa. Um dos filmes mais esperados do ano, Barbie estreou na última quinta-feira (20). Desde então, o que era para ser um simples momento de entretenimento e lazer para quem tiver interesse em assistir ao longa, virou motivo de frenética discussão.

Embora o roteiro seja protagonizado por um brinquedo infantil, o filme não é indicado para crianças. Nos Estados Unidos, é liberado para adolescentes acima dos 13 anos. No Brasil, acima de 12. Ainda sim, muitos pais levaram crianças abaixo desta faixa etária aos cinemas.

A justificativa para a classificação indicativa do filme é pelos diálogos sugestivos e temas sensíveis que aparecem em raros momentos da produção como, por exemplo, piadas sobre Ken, o suposto companheiro de Barbie, não possuir órgão genital.

Segundo especialistas, isso não significa que crianças menores não possam ver ao filme, desde que acompanhadas pelos pais.

Nessa onda que tomou conta do país, famosos, anônimos, meninas e, até meninos, vestiram rosa e foram curtir a produção.

Mas, a recente insistência de problematizar tudo no Brasil, também se atiçou diante do brilho e fascínio gerado pela boneca.

Após atacar publicamente o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pela decisão de apoiar a reforma tributária, o deputado Estadual de São Paulo, Gil Diniz (PL), próximo do clã Bolsonaro, voltou a criticar o governo paulista nas redes sociais.

No post, uma paródia da música Barbie Girl com reedição de um trailer do filme, o governo apresentou ações e entregas feitas no primeiro semestre do ano. “Inacreditável”, escreveu Gil. Questionado por um seguidor se não era necessário “falar a língua de outros eleitores para atrair para o nosso lado”, o deputado respondeu: “E quando vão falar a nossa?”.

Também pelas redes sociais, evangélicos postaram vídeos indignados pelo fato do filme não conter valores cristãos, embora pareça evidente que Barbie não é exatamente o esteriótipo de uma crente.

Todo o barulho parece vir de uma mesma parcela da sociedade que se coloca cotidianamente incomodada contra aquilo que não reconhece como a sua verdade e modo de vida. A retórica para tentar explicar que não consegue entender o que é diferente se si, precisa ser retroalimentada.

Para alívio da boneca, a produção de U$ 145 mi não foi captada por incentivos da Lei Rouanet. Felizmente, para ela. Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie partiu para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade. Certamente, ela não teria vida fácil fora das telas.

Polêmica rosa. Um dos filmes mais esperados do ano, Barbie estreou na última quinta-feira (20). Desde então, o que era para ser um simples momento de entretenimento e lazer para quem tiver interesse em assistir ao longa, virou motivo de frenética discussão.

Embora o roteiro seja protagonizado por um brinquedo infantil, o filme não é indicado para crianças. Nos Estados Unidos, é liberado para adolescentes acima dos 13 anos. No Brasil, acima de 12. Ainda sim, muitos pais levaram crianças abaixo desta faixa etária aos cinemas.

A justificativa para a classificação indicativa do filme é pelos diálogos sugestivos e temas sensíveis que aparecem em raros momentos da produção como, por exemplo, piadas sobre Ken, o suposto companheiro de Barbie, não possuir órgão genital.

Segundo especialistas, isso não significa que crianças menores não possam ver ao filme, desde que acompanhadas pelos pais.

Nessa onda que tomou conta do país, famosos, anônimos, meninas e, até meninos, vestiram rosa e foram curtir a produção.

Mas, a recente insistência de problematizar tudo no Brasil, também se atiçou diante do brilho e fascínio gerado pela boneca.

Após atacar publicamente o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pela decisão de apoiar a reforma tributária, o deputado Estadual de São Paulo, Gil Diniz (PL), próximo do clã Bolsonaro, voltou a criticar o governo paulista nas redes sociais.

No post, uma paródia da música Barbie Girl com reedição de um trailer do filme, o governo apresentou ações e entregas feitas no primeiro semestre do ano. “Inacreditável”, escreveu Gil. Questionado por um seguidor se não era necessário “falar a língua de outros eleitores para atrair para o nosso lado”, o deputado respondeu: “E quando vão falar a nossa?”.

Também pelas redes sociais, evangélicos postaram vídeos indignados pelo fato do filme não conter valores cristãos, embora pareça evidente que Barbie não é exatamente o esteriótipo de uma crente.

Todo o barulho parece vir de uma mesma parcela da sociedade que se coloca cotidianamente incomodada contra aquilo que não reconhece como a sua verdade e modo de vida. A retórica para tentar explicar que não consegue entender o que é diferente se si, precisa ser retroalimentada.

Para alívio da boneca, a produção de U$ 145 mi não foi captada por incentivos da Lei Rouanet. Felizmente, para ela. Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie partiu para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade. Certamente, ela não teria vida fácil fora das telas.

Notícias Relacionadas

Ver tudo